segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ETEC PJ - EXT CÉU JAÇANÃ 2011

Olá gestores e colaboradores dessa idéia, com grande alegria parabenizando mais uma vez pelo ano de 2010, que fizeram um grande projeto se tornar realidade e agora, a ETEC abre as portas pra pessoas com ideias parecidos com os nossos, e pelos quais vão batalhar para alcançar seus objetivos. E por fim nossa turma que entra no 2º Semestre de olho em novas oportunidades para mostrar o nosso melhor. Esperamos que nesse novo ciclo com a volta as aulas, tenhamos mais coragem para enfretar os obstáculos a frente lidando de uma maneira eficaz e eficiente.

Parabéns aos que se formandos 2010!!!
Boas Vindas as novas turmas de 2011!!!
Professores Sejam bem vindos nessa nova etapa!!! Nesse novo semestre.

















Aguardem novos trabalhos em video serão postados.....

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Abridor de sachês é invenção de um carioca que lucra com o produto

A ideia surgiu ao comer um sanduíche.



Já está no mercado o abridor de sachês! No Brasil, a maioria das invenções atende às necessidades do cotidiano. A dificuldade para abrir certas embalagens, por exemplo, virou uma grande oportunidade de negócio para um empresário do Rio de Janeiro.

Cortar um sachê é um teste para a paciência. É preciso habilidade nas mãos, força nos dentes e nem sempre o resultado é bom.

“Para mim era sempre difícil. Eu entrava qualquer restaurante que eu entrava eu saía com a camisa manchada, ou coisa parecida”, diz o músico Cledionilson Silva Júnior.

O novo invento promete acabar com o problema: o abridor de sachês. A pequena caixinha pode ser fixada em qualquer lugar como, por exemplo, num porta-guardanapo.

Nele, uma lâmina afiada corta o plástico em menos de um segundo.

“Com uma só mão eu consigo abrir um sachê, se torna muito mais fácil”, conta Cledionilson.

O produto foi inventado pelo carioca Leopoldo Aquino de Almeida. A idéia surgiu ao comer um sanduíche.

“O dono da lanchonete já me serviu três sachês abertos com uma tesoura. Nesse momento eu percebi o conforto que era consumir o sachê, ele já estando aberto. A partir desse momento eu notei que não existia nenhum dispositivo, nenhuma maneira que pudesse abrir o sachê ali no balcão e nesse momento surgiu um processo criativo, eu comecei a imaginar como eu poderia abrir o sachê usando uma das mãos”, explica o empresário Leopoldo Aquino de Almeida.

O primeiro protótipo era uma lâmina de barbear numa canaleta de PVC, muito diferente do modelo atual. Ele levou três meses para ser aprovado entre desenvolvimento e testes.

O produto é constituído de duas partes: a base e o refil. a base é onde vai em qualquer superfície, seja ela vidro, madeira, plástico, etc. o refil é onde contem a lâmina. o produto foi concebido de uma maneira arredondada pra que ele não tivesse, enfim, cantos onde a sujeira pudesse ficar.

Leopoldo Almeida gastou R$ 30 mil no projeto. Para produzir a peça ele se tornou sócio de José Mendes, dono de uma empresa injetora de plástico em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Dos 96 funcionários, 12 só produzem abridores de sachês.

O produto representa entre 10 e 12% do meu faturamento. No local são fabricados de cinco a sete mil peças por mês. A maior parte é vendida para lanchonetes, bares e restaurantes. O empresário Leopoldo Almeida fechou uma parceria com o maior fabricante de sachês para molhos, temperos e bolachas, do Brasil e a produção deve aumentar.

“A parceria nos trouxe uma grande, além de visibilidade, chancela de uma indústria de sachê conseguir percebe que o nosso produto consegue acabar com o desconforto de utilização com sachê”, conta Leopoldo.

O fabricante também lucra com o refil. A lâmina corta de quatro a cinco mil sachês.

“O produto ta sendo comercializado entre R$ 6 e R$7 e o refil representa 50% desse valor. Se nós dividirmos o valor desse refil pelo número de meses em que ele está sendo utilizado vai dar um valor ínfimo”, revela Leopoldo.

O empresário encomendou uma pesquisa de mercado para avaliar o produto. A empresa contratada entrevistou mais de 400 pessoas. Os clientes consideraram o abridor de sachês prático, higiênico, fácil de usar, seguro, inovador e útil.

“Por acaso, nessa pesquisa tinha um senhor ao meu lado e ele falou que finalmente vai conseguir usar sachê, porque esse senhor usava uma dentadura, não tinha firmeza nos dedos e tinha vergonha de pedir ao atendente para abrir o sachê”, lembra Leopoldo.

O produto também é vendido numa grande rede atacadista do Brasil que atende donos de bares e restaurantes.

As vendas triplicam a cada mês. Só nas últimas duas semanas foram quase R$ 10 mil abridores de sachês vendidos. Como é um produto novo, a empresa aposta nas demonstradoras para atrair a atenção. Em uma delas, cada sachê aberto significa mais gente olhando e comprando.

Os clientes se juntam em volta da mesa de demonstração. No atacado, o abridor é vendido a R$4,99 e cai no gosto de comerciantes.

“Eu tenho um bar, um restaurante, e isso daí é muito prático porque as pessoas estão comendo e ele acaba dificultando. Todo mundo morde, não é higiênico. Então, achei muito legal”, comenta a cliente Liliane Maranho.

O produto foi patenteado no Brasil, Estados Unidos, México, Canadá, China e na Europa. Compradores americanos e mexicanos já pediram amostras do abridor para testes e a novidade foi premiada numa feira em Pittsburgh, nos EUA, como a melhor invenção das Américas, uma conquista que abre caminhos para a exportação.

“A idéia é, até o fim do ano, nós faturarmos na casa de uns R$ 500 mil, segundo o crescimento que a gente tem tido nos últimos meses”, afirma Leopoldo.
Fonte: Pequenas Empresas, Grandes Negócios(TV Globo)